Caracterização do Meio
Trata-se de uma zona histórica da cidade onde coabitam o moderno e o antigo, com um património arquitectónico e cultural muito rico, marcado pela proximidade do rio Tejo.
Zona habitacional por excelência, conta com uma população maioritariamente activa e com um número significativo de jovens.
O nível socio-económico e cultural das famílias é heterogéneo, na medida em que coexistem zonas habitacionais ocupadas por pessoas com rendimentos altos ou médio-altos, a par de estratos populacionais de rendimentos baixos que habitam, designadamente, os denominados bairros sociais.
Desde o progressivo alargamento da escolaridade obrigatória, o universo da população escolar desta escola tem vindo a sofrer significativa alterações, decorrentes da crescente absorção de alunos que, anteriormente, sairiam do sistema escolar com o 6º ano, oriundos, em grande parte, dos estratos socio-económicos menos favorecidos.
Balanço
A caracterização, análise e detecção de pontos fortes e fracos de uma organização na qual participam e interagem alunos, professores, pais, governantes e demais elementos da comunidade envolvente, afigura-se-nos tarefa difícil mas à qual tentaremos responder por acreditarmos que deste exercício resultará um auto-conhecimento mais aprofundado e consequente melhoria da instituição.
A Escola Secundária do Restelo iniciou a sua actividade lectiva no ano de 1980/81, apresentando actualmente um corpo docente relativamente estável, o que tem permitido desenvolver uma cultura de grupo partilhando um conjunto de princípios e valores que têm norteado a vida da instituição.
A Escola, no desenvolvimento da sua actividade, tem procurado atingir os objectivos a que se propõe como estabelecimento de ensino – a formação do indivíduo – o que também pressupõe dar resposta às necessidades, anseios e projectos profissionais de cada um dos actores que constituem esta comunidade.
Assim, além do cumprimento dos normativos emanados da tutela e da criação de normativos próprios, como o Regulamento Interno, cuja elaboração constituiu um momento de debate e discussão alargado a todos os membros da Comunidade Educativa, tem-se procurado criar as condições necessárias à optimização do desempenho de cada um dos actores, incentivando iniciativas relevantes, individuais ou de grupo.
Disto é testemunho o conjunto de actividades não lectivas que se têm desenvolvido na Escola, sejam as que se enquadram no funcionamentoregular dos Núcleos, sejam outros projectos autónomos mas tendo como traço comum o facto de propiciarem a interacção, a colaboração e a partilha. Entre as múltiplas vantagens que resultam destas actividades destaca-se o facto de facilitarem a integração dos novos membros que vão chegando à instituição.
É este clima de grupo que, em interacção com as famílias, tem permitido conhecer e acompanhar mais aprofundadamente os problemas do Corpo Discente, procurando ultrapassar as dificuldades pela valorização dos traços louváveis que os nossos alunos (é justo reconhecê-lo) possuem igualmente.
Esta forma de actuar tem permitido situar os níveis de absentismo, abandono escolar e problemas disciplinares em valores que, apesar de não serem ideais, são aceitáveis para uma instituição com esta dimensão.
Na ligação entre a Escola e o Meio, temos procurado optimizar a utilização dos recursos que nos são disponibilizados ao nível cultural, científico ou material. Desta prática damos conta na exposição que estamos a apresentar.
A integração de Portugal na Europa e no Mundo exige às escolas um olhar cada vez mais abrangente, pelo que, desde há 17 anos, temos desenvolvido intercâmbios com Escolas da União Europeia, permitindo desta forma, conhecer e dar a conhecer vivências, percursos Históricos, conhecimentos científicos e culturais.
A Escola tem procurado ainda, sem descurar a formação integral dos jovens que nos são confiados, preparar o prosseguimento académico dos que o desejam. Permita-se-nos a imodéstia de considerar que os resultados obtidos pelos nossos alunos, mesmo quando comparados com as médias nacionais, são o nosso melhor testemunho.
Temos identificado um conjunto de situações que seria desejável melhorar. Algumas, contudo, afiguram-se-nos difíceis de ultrapassar visto estarem dependentes de recursos humanos e materiais que não se encontram ao nosso dispor.
Apesar de estarmos cientes das dificuldades orçamentais que o país atravessa, não podemos esconder a necessidade e a importância de a a Escola ser dotada de infra-estruturas desportivas e espaços de convívio para alunos.
Embora conscientes da dificuldade de uma auto-avaliação, de um olhar crítico sobre nós próprios, consideramos este processo essencial, pois a avaliação interna é como uma bússola que nos ajuda a afinar o rumo e nos permite avançar na construção da Autonomia da Escola.
Trata-se de uma zona histórica da cidade onde coabitam o moderno e o antigo, com um património arquitectónico e cultural muito rico, marcado pela proximidade do rio Tejo.
Zona habitacional por excelência, conta com uma população maioritariamente activa e com um número significativo de jovens.
O nível socio-económico e cultural das famílias é heterogéneo, na medida em que coexistem zonas habitacionais ocupadas por pessoas com rendimentos altos ou médio-altos, a par de estratos populacionais de rendimentos baixos que habitam, designadamente, os denominados bairros sociais.
Desde o progressivo alargamento da escolaridade obrigatória, o universo da população escolar desta escola tem vindo a sofrer significativa alterações, decorrentes da crescente absorção de alunos que, anteriormente, sairiam do sistema escolar com o 6º ano, oriundos, em grande parte, dos estratos socio-económicos menos favorecidos.
Balanço
A caracterização, análise e detecção de pontos fortes e fracos de uma organização na qual participam e interagem alunos, professores, pais, governantes e demais elementos da comunidade envolvente, afigura-se-nos tarefa difícil mas à qual tentaremos responder por acreditarmos que deste exercício resultará um auto-conhecimento mais aprofundado e consequente melhoria da instituição.
A Escola Secundária do Restelo iniciou a sua actividade lectiva no ano de 1980/81, apresentando actualmente um corpo docente relativamente estável, o que tem permitido desenvolver uma cultura de grupo partilhando um conjunto de princípios e valores que têm norteado a vida da instituição.
A Escola, no desenvolvimento da sua actividade, tem procurado atingir os objectivos a que se propõe como estabelecimento de ensino – a formação do indivíduo – o que também pressupõe dar resposta às necessidades, anseios e projectos profissionais de cada um dos actores que constituem esta comunidade.
Assim, além do cumprimento dos normativos emanados da tutela e da criação de normativos próprios, como o Regulamento Interno, cuja elaboração constituiu um momento de debate e discussão alargado a todos os membros da Comunidade Educativa, tem-se procurado criar as condições necessárias à optimização do desempenho de cada um dos actores, incentivando iniciativas relevantes, individuais ou de grupo.
Disto é testemunho o conjunto de actividades não lectivas que se têm desenvolvido na Escola, sejam as que se enquadram no funcionamentoregular dos Núcleos, sejam outros projectos autónomos mas tendo como traço comum o facto de propiciarem a interacção, a colaboração e a partilha. Entre as múltiplas vantagens que resultam destas actividades destaca-se o facto de facilitarem a integração dos novos membros que vão chegando à instituição.
É este clima de grupo que, em interacção com as famílias, tem permitido conhecer e acompanhar mais aprofundadamente os problemas do Corpo Discente, procurando ultrapassar as dificuldades pela valorização dos traços louváveis que os nossos alunos (é justo reconhecê-lo) possuem igualmente.
Esta forma de actuar tem permitido situar os níveis de absentismo, abandono escolar e problemas disciplinares em valores que, apesar de não serem ideais, são aceitáveis para uma instituição com esta dimensão.
Na ligação entre a Escola e o Meio, temos procurado optimizar a utilização dos recursos que nos são disponibilizados ao nível cultural, científico ou material. Desta prática damos conta na exposição que estamos a apresentar.
A integração de Portugal na Europa e no Mundo exige às escolas um olhar cada vez mais abrangente, pelo que, desde há 17 anos, temos desenvolvido intercâmbios com Escolas da União Europeia, permitindo desta forma, conhecer e dar a conhecer vivências, percursos Históricos, conhecimentos científicos e culturais.
A Escola tem procurado ainda, sem descurar a formação integral dos jovens que nos são confiados, preparar o prosseguimento académico dos que o desejam. Permita-se-nos a imodéstia de considerar que os resultados obtidos pelos nossos alunos, mesmo quando comparados com as médias nacionais, são o nosso melhor testemunho.
Temos identificado um conjunto de situações que seria desejável melhorar. Algumas, contudo, afiguram-se-nos difíceis de ultrapassar visto estarem dependentes de recursos humanos e materiais que não se encontram ao nosso dispor.
Apesar de estarmos cientes das dificuldades orçamentais que o país atravessa, não podemos esconder a necessidade e a importância de a a Escola ser dotada de infra-estruturas desportivas e espaços de convívio para alunos.
Embora conscientes da dificuldade de uma auto-avaliação, de um olhar crítico sobre nós próprios, consideramos este processo essencial, pois a avaliação interna é como uma bússola que nos ajuda a afinar o rumo e nos permite avançar na construção da Autonomia da Escola.